Participação e colaboração dos fiéis na Liturgia – 3ª parte
3º- Quando se começa a estudar iniciativas e modalidades para ativar melhor a assembleia, é necessário ter presente que, desde as origens, a liturgia cristã “é ação do povo”. Os fiéis presentes à celebração têm o direito a exprimir-se e de participar, antes ainda de terem um dever, uma obrigação, de se interessar e de tomar parte. Os colaboradores que passam a estudar e a propor como tornar as assembleias conscientes de tais deveres não podem, de modo algum, subtrair o direito das assembleias, nem mesmo para tornar mais bela e mais solene algumas partes da celebração.
Na tradição da Igreja, nas festas maiores, a verdadeira solenidade foi sempre entendida como envolvimento expressivo de todos os componentes da assembleia. A presença de grupos capazes de executar cantos complexos e belos deve agir sem desconhecer a assembleia. Haverá lugar para eles, é claro, porém sempre a serviço da concreta assembleia confiada a eles, em sintonia com o padre presidente, seja pela espiritualidade, seja pelas iniciativas práticas.
Os colaboradores leigos da ação pastoral litúrgica devem respeitar as prerrogativas da assembleia.