A assembleia litúrgica, lugar eclesial da relação entre os fiéis e dos serviços recíprocos – 7ª Parte
7º- Presidentes e ministros colaboradores devem poder encontrar-se fora das celebrações para se ajudarem reciprocamente a desempenhar melhor os seus serviços, compreender mais profundamente o que fazem, a fim de crescerem em competência e espiritualidade. Só o método do diálogo, da correção fraterna, da compreensão sobre o que convém fazer para que a assembleia seja servida mais adequadamente, conduz o grupo a agir com aquela harmonia que logo é observada pelos participantes. Nada prejudica mais uma celebração do que as tensões e desacordos entre os vários ministros. É necessário que os grupos litúrgicos tenham encontros periódicos, atividades formativas e interações em vista das celebrações.
“A preparação prática de cada celebração litúrgica, com espírito dócil e diligente, de acordo com o Missal e outros livros litúrgicos, seja feita de comum acordo por todos aqueles a quem diz respeito, seja quanto aos ritos, seja quanto ao aspecto pastoral e musical, sob a direção do reitor da igreja e ouvidos também os fiéis naquilo que diretamente lhes concerne. Contudo, ao sacerdote que preside a celebração fica sempre o direito de dispor sobre aqueles elementos que lhe competem” (IGMR 111).
A arte de celebrar se aprende no diálogo recíproco e na correção fraterna.