11º Encontro – Creio na vida eterna

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11º Encontro – Creio na vida eterna

11º Encontro – Creio na vida eterna

 

Fomos criados para a eternidade. Por isso, a morte não é o fim de nossa vida, não é o ponto de chegada, mas o início da nova e definitiva vida.

 

  • Os cristãos creem na ressurreição

A liturgia dos funerais expressa muito bem essa ideia: “Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E desfeito nosso corpo mortal, nos é dado no céu um corpo imperecível”.

A morte significa, para os cristãos, o fim da vida terena do homem, como tempo aberto ao acolhimento e à recusa da graça divina, manifestada em Cristo. Por isso, segue-se imediatamente o “juízo particular”, onde nos colocamos frente a frente com Cristo para a felicidade imediata (céu), para mais um período de purificação (purgatório) ou para a condenação definitiva (inferno).

  1. Céu – os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, porque o veem tal como é.

 

  1. Purgatório – os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados. Embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para estarem na alegria do céu. É por isso que nós rezamos pelos mortos, porque acreditamos em poder ajudá-los nessa purificação passageira e transitória.

 

  1. Inferno – os que morrem em pecado grave, sem ter se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus. Ficam para sempre separados de Deus. Trata-se, pois, de uma opção livremente assumida durante a vida. Deus não predestina ninguém para o inferno. Só vai para o inferno quem realmente assume uma aversão voluntária contra Deus e persiste nela até o fim.

 

  • O juízo final

Os evangelhos falam muito do “juízo final”, que vai acontecer por ocasião da volta gloriosa de Cristo. Só o Pai conhece o dia e a hora desse julgamento. Naquele momento, o Pai, através de seu Filho Jesus Cristo, pronunciará a sua palavra definitiva sobre toda a história. Os argumentos que serão usados para o julgamento será: o amor a Deus e ao próximo.

Para o homem, essa consumação será a realização última da unidade do gênero humano, querida por Deus, desde a criação e da qual a Igreja peregrina no mundo é apenas um “sinal” ou “sacramento”.

 

Para responder em grupo:

  1. Como é que a liturgia fala sobre a vida eterna?
  2. Como é que o cristão encara a morte?
  3. O que significa para o cristão: céu, purgatório, inferno?
  4. O que a Igreja ensina sobre o juízo final?
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