6º Encontro – ORAÇÃO – A oração é uma luta

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6º Encontro – ORAÇÃO – A oração é uma luta

6º Encontro – A oração é uma luta

 

Os grandes mestres nos ensinam que a oração é uma luta contra nós mesmos, contra o nosso comodismo e contra o tentador que tudo faz para nos desviar da oração e para não permitir a nossa união com Deus.

 

  • As objeções à oração

Há inúmeras objeções à oração:

  • ü operação psicológica – para se chegar a um vazio mental
  • ü pura repetição de fórmulas – mágicas e mecânicas
  • ü falta de tempo – o homem moderno é muito ocupado
  • ü não é verificada pela razão e a ciência – porque é um mistério e ultrapassa a nossa consciência
  • ü é improdutiva e o rendimento não compensa – para o mundo atual, por isso descartável

O combate precisa também enfrentar os fracassos na oração:

  • ü desânimo diante da aridez
  • ü tristeza por não darmos tudo ao Senhor
  • ü decepção de não sermos atendidos, como esperávamos
  • ü ressentimento do nosso orgulho
  • ü autossuficiência diante de Deus e da religião.

 

  • A humilde vigilância

Uma dificuldade muito comum de nossa oração é a distração. É muito importante que se faça sempre o propósito de rezar bem, que se tenha o propósito de que a oração seja realmente um diálogo e encontro com Deus. Para isso é preciso exercer a humilde vigilância.

Outra dificuldade bastante frequente é a aridez. É a situação de quem deseja rezar, mas nenhum prazer sente em se encontrar com o Senhor nem gosto pelos pensamentos religiosos e lembranças espirituais. Neste caso, é hora de trabalhar na conversão.

Na mesma linha aparece a falta de fé, que não precisa ser algo declarado e público, mas pode se manifestar quando queremos rezar e começamos a nos lembrar de mil outras tarefas, trabalhos e preocupações que, nesta hora, apresentam-se como prioritários. É hora de fazer a grande opção.

 

  • A confiança filial

Muitas pessoas desanimam diante da oração, porque pensam que sua oração não está sendo atendida. A oração exige constância e perseverança. Mas também precisamos nos interrogar sobre o que pedimos e como o fazemos. Temos como modelo Santa Mônica que durante 32 anos rezou pela conversão do filho Santo Agostinho. Se ela tivesse desanimado, talvez nada tivesse acontecido.

O certo é que, quando fazemos oração de louvor ou quando rendemos graças pela vida e pelos benefícios em geral, saímos contentes da oração. No entanto, quando fazemos pedidos, sempre estamos querendo ver os resultados imediatos.

Precisamos ter esta convicção: na oração, estamos unidos a Jesus e Ele conosco se volta para o Pai. Então, tudo o que nós precisamos vamos conseguir, porque Deus é nosso Pai e sabe o que necessitam os seus filhos, até mesmo antes de o pedirem.

  • Conclusão

A partir dessas reflexões sobre a oração como luta contra nós mesmos, contra nossas objeções e nosso comodismo, firmamos três conclusões:

  1. Orar é sempre possível – Cristo prometeu estar conosco todos os dias até o fim dos tempos.
  2. Orar é uma necessidade vital – a vida interior do cristão procede do Espírito Santo e exige uma sintonia de coração, que só se obtém pela constante oração.
  3. Oração e vida cristã são inseparáveis – Jesus disse que “Tudo o que pedirdes a meu Pai em meu nome Ele vos dará”, mas também nos deixou este mandamento: “amai-vos uns aos outros”.

Na Igreja primitiva havia uma grande convicção sobre a necessidade de unir oração e ação. Por isso, ora sem cessar quem une a oração às obras e as obras à oração.

 

Para responder em grupo:

  1. Quais são as principais objeções feitas contra a oração?
  2. Quais as principais dificuldades diante da oração?
  3. Em que sentido Santa Mônica é modelo de oração?
  4. Explique para os colegas as três conclusões finais.
  5. Em que momento podemos dizer que oração e vida vêm juntos em Jesus?
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