3º Encontro – Creio em Jesus Cristo

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3º Encontro – Creio em Jesus Cristo

3º Encontro – Creio em Jesus Cristo

 

Este é o artigo mais longo do Credo: “Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, concebido pelo poder do Espírito Santo, nascido da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos”.

Trata-se de uma verdadeira síntese de toda a vida pública de Jesus. É o centro de nossa fé. Jesus Cristo é o ponto de partida de todo o cristianismo. Então, é importante ter ideias claras e muito precisas sobre tudo o que Ele é, como Ele nasceu e o que veio realizar entre nós.

 

  • Creio em Jesus Cristo

O nome Jesus significa em hebraico Deus salva. Mas a maioria da população da época não conhecia este significado. Ele foi chamado de Jesus de seu nascimento até sua morte.

O nome Cristo vem do grego e significa o Ungido, que em hebraico é traduzido por Messias. Quando dizemos Jesus é o Cristo, já estamos fazendo uma afirmação de fé: Jesus é Deus, o Filho de Deus, o Redentor. O primeiro a atribuir este nome a Jesus foi Pedro, quando disse: “Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo”.

 

  • Filho único de Deus

Como vimos Pedro já o tinha afirmado uma vez. Depois no processo de condenação de Jesus, no Sinédrio, lhe é perguntado pelos seus acusadores: “Tu és o Filho de Deus? Jesus respondeu: “Vós dizeis que eu sou”.

Além disso, os Evangelhos narram que a voz de Deus foi ouvida no batismo e na transfiguração: “Este é o meu Filho bem-amado”. E aparece na boca do centurião romano, no momento da morte de Jesus: “Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus”.

 

  • Concebido pelo Espírito Santo

No momento em que Maria foi convidada para ser a Mãe do Salvador, ela aceitou na fé da revelação do anjo. O seu “sim” veio ao ouvir a afirmação clara e positiva do Arcanjo Gabriel de que o Filho que dela iria nascer seria uma intervenção direta de Deus: “O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com sua sombra, e por isso o santo filho que de ti nascer será Filho de Deus”.

Na verdade, se não fosse assim, jamais poderia ser um Filho de Deus. O filho de um homem e uma mulher será sempre uma criatura humana.

 

  • Nascido da Virgem Maria

Jesus nasceu não de uma relação humana, mas por intervenção de Deus. Ele foi concebido no seio de Maria por obra do Espírito Santo. Não houve a participação de um homem. Por isso, Maria não perdeu a virgindade. Ela é a sempre Virgem.

 

  • Padeceu sob Pôncio Pilatos

A morte de Jesus é um dado histórico. É narrado tanto pela Bíblia como por historiadores, que afirmam que Jesus foi morto sob Pôncio Pilatos, governador da Palestina. Como governador, era o representante do imperador César Augusto, o único capaz de pronunciar uma sentença de morte por crucificação.

 

  • Foi crucificado, morto e sepultado

Pilatos não via nele qualquer crime que o pudesse condenar, mas a multidão gritava: “crucifica-o”, crucifica-o” instigada pelos chefes dos sacerdotes.

Os evangelistas afirmam claramente a morte de Jesus. O que é muito importante, pois se ele não tivesse morrido, teríamos dificuldades em aceitar que de fato “foi homem”.

Os escritos romanos e judaicos da época concordam sobre este ponto: Jesus morreu e foi sepultado.

Era costume da época quebrar a perna dos crucificados para acelerar sua morte, mas quando os soldados chegaram Jesus já estava morto. Porém, para não restarem dúvidas, uma lança perfurou seu peito.

Quanto à sepultura, não se tem outra informação a não ser aquela do Evangelho de São João, que sempre afirma ser testemunha ocular do que escreve.

 

  • Jesus desceu à mansão dos mortos

Essa afirmação significa que realmente Jesus morreu e assumiu a vida depois da morte.

Para a tradição judaica, todos os que morriam, bons e maus, eram destinado à morada dos mortos e estavam privados da visão de Deus.

A Igreja ensina, e está no Catecismo, que Jesus desceu à mansão dos mortos para levar a boa-nova às almas santas que esperavam o seu Libertador. Os mortos também foram atingidos pela morte redentora de Jesus.

A região dos mortos era também chamada de “infernos”. Todavia, Jesus não desceu aos infernos para destruir o inferno de condenação, mas para libertar a alma dos justos.

 

Para responder em grupo:

  1. O que significa dizer: “Jesus é o Cristo”?
  2. Para entender Jesus Cristo, por que é essencial que tenha sido concebido pelo Espírito Santo?
  3. Qual foi o argumento decisivo para Maria dar o seu “sim” ao plano de Deus?
  4. Quem era Pôncio Pilatos e por que afirmamos que ele não queria condenar Jesus?
  5. Como é que Jesus de fato morreu?
  6. Que significa dizer: “creio que Jesus desceu aos infernos”?

 

 

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